a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mistério da Educação

Não sei se é coisa de classe, geração ou geografia, mas a minha relação com os pronomes de tratamento permanece contenciosa. O exemplo mais vezeiro é o ‘você’. Quando me chamam assim e já me conhecem, é como se me fechassem a porta e deixassem apenas um postigo aberto, por seca civilidade.

4 comentários:

José Roldão disse...

Imagina... No Brasil usa-se o você para qualquer um, como usa-se o tu em Portugal. Quando estive aí (em breve retorno de vez), as pessoas espantavam-se: "Não me chames de você, pois não sou um velhote!" Eu constrangido, sem saber que tinha lá alguma educação, e que esta chocava-os...

Cláudia [ACV] disse...

Pois é, José, diferenças há-as entre os que falam e escrevem língua comum; até de região para região, num país pequeno (mas diverso) como Portugal. Pelo que sei, no sul do Brasil não é incomum as pessoas tratarem-se por 'tu' em vez de 'você'.

sem-se-ver disse...

e um ex-amor, muito importante, da sua vida, a tratá-la assim? já teve? eu sim, eu tenho.

Cláudia [ACV] disse...

Não, cara sem-se-ver, nunca experimentei tal. Não se imagina nem se deseja a ninguém uma frieza assim, não.