Não sei se é coisa de classe, geração ou geografia, mas a minha relação com os pronomes de tratamento permanece contenciosa. O exemplo mais vezeiro é o ‘você’. Quando me chamam assim e já me conhecem, é como se me fechassem a porta e deixassem apenas um postigo aberto, por seca civilidade.
4 comentários:
Imagina... No Brasil usa-se o você para qualquer um, como usa-se o tu em Portugal. Quando estive aí (em breve retorno de vez), as pessoas espantavam-se: "Não me chames de você, pois não sou um velhote!" Eu constrangido, sem saber que tinha lá alguma educação, e que esta chocava-os...
Pois é, José, diferenças há-as entre os que falam e escrevem língua comum; até de região para região, num país pequeno (mas diverso) como Portugal. Pelo que sei, no sul do Brasil não é incomum as pessoas tratarem-se por 'tu' em vez de 'você'.
e um ex-amor, muito importante, da sua vida, a tratá-la assim? já teve? eu sim, eu tenho.
Não, cara sem-se-ver, nunca experimentei tal. Não se imagina nem se deseja a ninguém uma frieza assim, não.
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