Recebestes de graça, dai de graça.
Mt. 10, 8.
Mt. 10, 8.
Que dizer do cavalheiro que sabia versos de cor? Como honrar o homem que escolheu viver a sua vida connosco de roda? Pouco sei. A ti (que mais que todos perguntarás: quem poderá oferecer aos que vierem depois o que ele, na sua ternura meio solene, deu de tão boa vontade?) pedi uma faixa preta; a ti abracei, e cosi uma igual na manga errada (ainda bem que também quiseste vestir este passado presente); a ti, sobretudo, ouvi (falámos de nobreza, de quem como ele discretamente luta pelo que não quer ver esquecido, acho eu). Depois, chegados à música púrpura que quase todos conhecem mas só nós sabemos ter nascido aqui, falhou-me a voz.
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