, a linha, o sangue. Que história nos provoca como a nossa? Quem não quer saber de si pelos seus? Pelo trisavô que roubou a trisavó a cavalo num burro, para se casarem antes do sol nascer? Pelo tio-bisavô missionário, nome de escola e avenida numa pequena cidade brasileira? Pelo distante primo escritor, o que nunca quis ser de onde era? Pela avó que aprendeu a ler sozinha, sem ninguém saber bem como? Que nos dizem eles de nós?
3 comentários:
Agradecer? Então era isso que eu devia fazer a cada novo texto da Ana Cláudia Vicente... "Pela parte que me toca", no meu caso, cada uma das suas palavras... Já reparou bem na perfeição(como sinónimo de beleza)deste seu post?
Ela reparou, aparou, burilou essa perfeição.
Brilhante.
Perfeição, amigos? Verdadeira generosidade a vossa. Ainda agora acabei de emendar uma gralha deixada neste mesmo post. Mas gostei de o escrever, e fico bem feliz que também tenham gostado.
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