Sem vergonha de o ser
Sou um carro que quando arranco
Só pára para alguém descer
Se gostar que alguém goste de mim
Vou atrás disso até ao fim
E era Lovenita um nome cigano
Ninguém acredita Loba, meu engano
Nessa feira de virtudes
Viste-me vi-te de preto
Foras tu o meu ciúme
A sina escondida a dedo
Se há raça a tua é mais antiga
A moda passa ficou uma amiga
E era só bonita
Só lhe causei dano
Foi expulsa aflita ela e o seu rebanho
E era Lovenita um nome cigano
Queria dizer lobita
Ninguém acredita Loba, meu engano
E era Lovenita um nome cigano
Ninguém acredita Loba, meu engano
E se um dia o Rui Reininho nos falta, quem é que nos diz coisas desta maneira torta? Ai.
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