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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Lisboa, Rua do Arco da Graça

Calhou ser atropelada no último dia de aulas, início dos anos noventa. O pai e o irmão trouxeram da arrecadação a cama articulada em que a mãe da mãe viveu nos últimos dias de um Verão não muito anterior. 
Leu. Enjoou às olimpíadas nos dois canais de televisão. Foi à fisioterapia.
O medo do lugar do pendura pesou durante muito tempo, tanto quanto o do condutor. Tirou a carta tarde. Apeada, atravessava as ruas só ao fim de um bocado, quase sempre a correr. 
Trabalha longe, hoje. Em quelha estreita ou auto-estrada ainda acusa a vertigem da velocidade.

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