À saída da vila está um daqueles bazares bastante afreguesados que vendem quase tudo, como no resto do país. Chama-se Balato. Self-deprecating tlansfolmado em chamaliz luclativo tem uma celta glaça. Cá ao bairro regressou já o senhor que surtou num dos feriados de Dezembro. Consegui meter a colher a tempo. Voaram pelas janelas manteiga, pão, pratos e facas, jornais, um penico, mas mais tampa menos tampa toda a gente saiu viva. Os putos perguntam-me se Portugal foi sempre assim e eu digo-lhes que não. Depois falo-lhes do futuro, e acredito no que digo.
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