Na minha casa diz-se prendas, não se diz presentes. Se o Fernão Mendes Pinto dizia, nós também podemos dizer. Continuando. Que vão as coisas para pior, toca a cortar nas prendas, agora são só para as crianças, e, e. Porquê? Porque há menos dinheiro já não se parte o pão aos bocados? Todos contados, os meus avós tiveram três mãos de filhos. Fortuna, só essa. Podia ser um ínfimo lencinho, uma pagela, uma farinheira, mas ninguém ficava sem Natal.
4 comentários:
Então, nesse caso, que não se corte nas prendas para os presentes!
Lamento, mas chega esta altura e fico em modo hiper-mega-giga-impaciente.
Por que raio os reis magos não vieram de mãos a abanar? :)
obviamente, os tempos eram outros. nessa altura ainda não se tinha identificado a criancinha como o elemento mais propício à lavagem cerebral da publicidade e portanto não se tinha promovido o jovem como figura central da sociedade, à roda de quem tudo gira...
um bom natal.
Eram diferentes, sim. Um feliz Natal, Nélio.
Enviar um comentário