Os calhamaços sempre me custaram. Primeiro a abrir, depois a fechar. Lembro-me bem de quando dez páginas eram coisa cansativa, difícil de ler, de quando a falta de ilustrações impedia a recriação do descrito, de quando boa parte das palavras implicava dicionário. Ganho esse lastro, o quê tornou-se outro, o do apego. Apercebi-me com os Karamazov. Tantas páginas, tantos dias, e depois ter de os deixar.
2 comentários:
Este ano tive a insanidade de comprar o Proust. Sempre que olho para a estante fico imediatamente cansado.
Para o próximo verão é que é! :)
Eu ainda não me abalancei a ele, também. Seremos gente de pouco fôlego?
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