Não sou uma desportista nata, tendo à quietude nas suas tantas formas. E contudo nunca fui tão feliz quanto nos tantos Fevereiros de saber Portugal. O Carnaval foi sempre a pausa em que vivi, quilómetro a quilómetro, a nação sem fantasias, cansada,almoço à beira da estrada, costas no alcatrão, dormida na Casa do Povo, chuva e lama nas meias da farda, água dada, cães de susto. Fui tão livre nessa farda, nessa fila indiana, nesse toque de alvorada. E quase choro, ou choro, de feliz, sabendo que outros seguem andando por aí.
7 comentários:
A pior noite da minha vida foi uma em Cheleiros, depois daquela subida do diabo!!!
MAS QUE FRIO. E nos cobertas com as malditas sandes de panos de tenda intermeadas com folhas do jornal.
Acabei de comprar bilhetes para os "The Police". yeah, baby!
Sortuda, eles estreiam a tour aí, não é?
Pois a malta do LX andarilha por Aveiro, sabias?
Chuac
Istriam, Istriam...em Vancouver :)
Foi uma aventura para agarrar uns bilhetes internetico/ciberneticos.
Aveiro tem pica! Nao sabia...
Eu também fui muito feliz com a farda da recruta...
Recruta militar não fiz, mas dizem que são(eram?) as passas do Algarve...
Ah não? Ia jurar que o post era sobre isso...
Há momentos que ficam para sempre... como um neste ano, em S. Jacinto. Um vetusto chefe de 73 anos acompanhado deste escriba, sozinhos, sob uma carga de água monumental... A lamentar-se pelas saudades que já tinha destas andanças... E eu tão pequeno, em silêncio, a respeitar a idade e o saber daquele que acompanhava... E no fundo, a preocupação apenas pela água que encharcaria as crianças...
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