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quinta-feira, 20 de julho de 2006

Tinta Invisível [Ouvindo Aimee Mann]

O primeiro código que se aprendia era o do galo. Depois vinha o do sumo de limão, que sendo o mais fácil veio a ser o que a mais cartas-prego obrigou. Olhávamos a folha em branco com simulado enfado, antecipando vitória certa, e então encostávamos-lhe o isqueiro demais. Em lugar de calor dávamos-lhe chama, no lugar das letras descobríamos cinza ilegível.

2 comentários:

Anónimo disse...

Isqueiro, porque havia sempre quem fumasse às escondidas! Desengane-se quem pense que os códigos eram fáceis, mesmo os fáceis! Parte da concepção do código contava, à partida, com a melhor estratégia de estorvo ao êxito. Por isso, dentro do envelope do código, encontravamos umas raspazitas e dois fosforécos... dois, porque eram uns mãos largas!
Aimee Mann... Momentum?!

Cláudia [ACV] disse...

Não: "Invisible Ink"