a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Quatro Figueiras

A minha vista não é um simples cenário de alumínio por lacar porque o pai da dona Guida plantou quatro figueiras em linha. Ele vinha cá de Inverno e podava-as com ciência, eu olhava-o da marquise, ainda comemos delas. A mulher de bâton vivo e cabelo curto que ainda não publicou O Romance disse que o sol posto nas marquises não tem beleza, que estupidez, mas que sabe ela do sol nas marquises, tanto quanto sei de Beckett, que estupidez, quase escrevia sobre as palavras serem tudo o que temos. Que mentira. Que mentira.

2 comentários:

Araken Martins disse...

Oi! Vim para dar uma espiada rápida em seu blog e fiquei mais tempo do que pretendia. É gostoso ler seus textos. Obrigado. Araken, Brasil. Meu endereço: www.longosdiasbelasnoites.blogspot.com

Cláudia [ACV] disse...

Grata eu, Araken; retribuirei a visita :)