a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Uma Janela

Não eram seus. Numa crónica dizia tê-los copiado para um caderno (para o coração) ainda rapaz. Repetia-os a cada parágrafo


"há sempre no fundo do sofrimento uma janela aberta uma janela iluminada"


tinham-lhe valido quando deles precisou. Encontrei-os inteiros há pouco, longa vida aos motores de busca:

"La nuit n'est jamais complète

Il y a toujours puisque je le dis

Puisque je l'affirme

Au bout du chagrin une fenêtre ouverte

Une fenêtre éclairée

Il ya toujours un rêve qui veille

Désir à combler faim à satisfaire

Un coeur généreux

Une main tendue une main ouverte

Des yeux attentifs

Une vie à se partager."

Paul Éluard, Et Un Sourire. In La Phénix, 1951.

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