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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Que Fazer Ao Que Nos Contam? (2)

Era nova e bonita. Dava aulas naquele buraco da serra, espancando alunos sem olhar a classes. Não era ela que batia, entenda-se: tomava-os pelos pulsos, obrigava-os a esbofetearem-se a si mesmos.

3 comentários:

João Amaro Correia disse...

É O QUE EU DIGO: ISTO SÓ LÁ VAI À PORRADA!

Cláudia [ACV] disse...

A rapariga só deixou de o dizer lá pela serra depois de, num arroubo, ter enviado de volta a casa - roxo e ensanguentado - o filho do homem rico da aldeia. Foi transferida para outro buraco a brevíssimo trecho, desta feita na planície. Só não consegui apurar se tal evento determinou o fim de tão promissora carreira no pugilismo telecomandado.

valentine disse...

arrepiante. e o pior é que aposto que esse episódio não só não a fez renunciar à sua verdadeira vocação, como ainda a avultou (e aviltou). só me apetece chamar-lhe nomes feios.