a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006
Que Fazer Ao Que Nos Contam? (2)
Era nova e bonita. Dava aulas naquele buraco da serra, espancando alunos sem olhar a classes. Não era ela que batia, entenda-se: tomava-os pelos pulsos, obrigava-os a esbofetearem-se a si mesmos.
A rapariga só deixou de o dizer lá pela serra depois de, num arroubo, ter enviado de volta a casa - roxo e ensanguentado - o filho do homem rico da aldeia. Foi transferida para outro buraco a brevíssimo trecho, desta feita na planície. Só não consegui apurar se tal evento determinou o fim de tão promissora carreira no pugilismo telecomandado.
arrepiante. e o pior é que aposto que esse episódio não só não a fez renunciar à sua verdadeira vocação, como ainda a avultou (e aviltou). só me apetece chamar-lhe nomes feios.
3 comentários:
É O QUE EU DIGO: ISTO SÓ LÁ VAI À PORRADA!
A rapariga só deixou de o dizer lá pela serra depois de, num arroubo, ter enviado de volta a casa - roxo e ensanguentado - o filho do homem rico da aldeia. Foi transferida para outro buraco a brevíssimo trecho, desta feita na planície. Só não consegui apurar se tal evento determinou o fim de tão promissora carreira no pugilismo telecomandado.
arrepiante. e o pior é que aposto que esse episódio não só não a fez renunciar à sua verdadeira vocação, como ainda a avultou (e aviltou). só me apetece chamar-lhe nomes feios.
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