Fui anteontem ver Nelken/Cravos, da Pina Bausch, coreografia de teatro-dança estreada em 1982, em Wuppertal. Não li nada antes, de propósito. Porque nunca tinha visto um espectáculo de dança ao vivo queria ir em branco. Gostei, mas não muito, e compreender não compreendi quase nada, a julgar pelo que depois li no artigo de Graham What [na Ballet.magazine, ed. Março de 2005]. Aprendi a jogar o jogo dos livros, do cinema, do teatro. Quando confrontada com a música erudita, a escultura ou a dança, não tenho pé, sinto-me completamente analfabeta. Rendo-me e pronto, as sensações têm de bastar.
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