só por duvidar
tenho duas almas em guerra
e sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sóis
só por hesitar
fiz a cama na encruzilhada
e chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá
junto à tempestade
onde os pés não têm chão
e as mãos perdem a razão
Só por inventar
só por destruir
tenho as chaves do céus e do inferno
e deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá
junto à tempestade
onde os pés não têm chão
e as mãos perdem a razão
Só por existir
só por duvidar
tenho duas almas em guerra
e sei que nenhuma vai ganhar"
Jorge Palma, Só, Polygram, 1991.
1 comentário:
comei lendo sem saber a autoria...foi grata a surpresa...grato estou eu.
curioso.periscopio
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