a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

terça-feira, 19 de julho de 2005

Six Feet Under Noters

I. Untitled Closure
Resisti, como em todas as semanas anteriores, a ler a sinopse oferecida pela página da série; antecipei alguns momentos, mas surpreendi-me com este último episódio do Alan Ball. Sobrou-me sobretudo o luto de quem não perdoa, e o de quem quer saber. O do Russel, que não quer perdoar a Claire; o do David, que quer saber por que quase morreu; a da Vanessa, que não consegue perdoar o Rico; o do George, que quer saber como não morrer. E o do Nate, que não se perdoa não saber.


II. Best Of
Acabou-se a quarta temporada, que durante algum tempo não se soube se era a última; há coisa de um mês e meio a HBO lá se descoseu com mais uma, que já leva meia dúzia de capítulos, nos EUA. Não interessa se esta que acabámos de ver foi a melhor, porque foi bastante boa: fica como prova de que a ficção para televisão não tem de ser um grande cocó, pode mesmo ter momentos excelentes como estes:

1. A Claire a olhar as fotos da Nan Goldin, frustrada, a matutar no que raio será "pensar fora da caixa";

2. O David e a Ruth à mesa persa, a improvisarem uma ida a dois à missa dominical;

3. Os dez segundos de suspensão do confronto entre a Brenda, o Joe e o Nate, por respeito à Maya, a dormir no quarto ao lado.


III. Six Feet Under Notes
Este post é dedicado à Carla (mãe da ideia), do Bomba Inteligente, ao Luís, do Miniscente, e ao Luís (pai da ideia), do Montanha Mágica - links ao lado, na Carreira Interurbana (é também dedicado à Batukada, do Mood Swing, à Polly, do Ditomia, e à Sara, do Tempus Perdidus - vide Frescos 1 & 2 ou Apdeites). Gostei mesmo desta nossa sessão contínua de leitura; lembrei-me dela aquando da abertura da exposição da Claire - uma mão cheia de convidados (a um canto, à mesa, frente às imagens)não resistiu a julgar, opinar e conversar sobre o que ali via. Um abraço a todos.

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