A :2 está neste agora a transmitir As Minas de Salomão, de Compton Bennet e Andrew Marton (EUA,1950, C, '120m), filme da Metro-Goldwyn Meyer adaptado da aventurosa história da autoria de H.R. Haggard. Eu confesso que a Deborah Kerr - se têm lata pronunciem lá, em voz alta e à janela, Déborááááááááhhhh Khhháááááár - sempre me impôs respeito. Com ela apenas consegui até hoje ter em comum o ligeiro estrabismo, a ligeira pudicícia e muito ligeira queda para a teatralidade. Não sou ruiva, sou obtusamente morena (com excepção de sete unidades brancas, o meu cabelo é preto-preto). Grrr. Sempre quis ser assim, enevoada, vitoriana, linda e rija. Engano-me todos os dias e digo-me que lá chegarei, mas não sei não... Salomão nem hesitaria: cortaria de alto a baixo o meu-eu comum e o meu eu-estrela, e obrigar-me-ia a escolher em três segundos por um dos dois. Cobardolas, entre o meu eu-toda e o meu eu-comum, sinónimo do meu-eu camuflado, escolheria o mais discreto. Eca, que nojeca.
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