a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

terça-feira, 17 de abril de 2012

Queluz, Rua Conde de Almeida Araújo

Às vezes chega-me o perfume ao banho da semana, à roupa limpa, seca ao sol, ao detergente. Noutras há um forte odor a refogado, ao alho e à polpa agarrados à fibra da roupa e aos cabelos. Também se sentem as crianças, os quase adultos, a vida a acabar. O domingo é-me isto, quase sempre - um humano cheiro a presente. 

1 comentário:

Emanuel disse...

Não sei se me cheira bem este post, parte pelo menos. Diz-me que é melancolia das nuvens e do frio já inoportunos...