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segunda-feira, 28 de março de 2011

Doze e Doze

Mesmo que não fique bem sinto-me melhor assim, de cabelo comprido. A rapariga  que me vendeu o gancho também o tinha, e quase da mesma cor. Começou a trabalhar aos doze,no Algarve. Enquanto eu pagava desabafou que tinha acabado de perder a paciência com uma das quatro ou cinco do dia, currículo nem vê-lo, só sorrisos de pedido do carimbo para a segurança social ver.

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