Nunca tinha ficado mal-disposta com uma caneca de chocolate. Antigamente uma dose destas ajudaria, agora nem pensar; dá nisto, ensinar ao corpo que os males não podem ser empurrados com doces garganta abaixo. O problema não foi a caneca, foi o tacho de em dois dias ficar a saber de dois conhecidos que afinal não o eram. Por que razão presumimos saber quem são as pessoas com quem nos cruzamos durante anos, com quem partilhamos o passeio, o caminho da escola, a paragem, o café? Por que dariam a perversidade ou a canalhice sinais exteriores de vileza?
3 comentários:
coisa aborrecida pra escrever de madrugada. mais animada?
bjca
Sim, Carlos. Isto da perplexidade frente a conhecidos que afinal enveredaram pela carreira do crime (mantendo que tempos reputação de quem não parte um prato) é só produto da minha imaturidade. Diz que com o tempo tende a passar.
(Beijitos, bom fim de semana!)
se passar com o tempo é mau sinal. bjca
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