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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lisboa, Rua de Dona Estefânia

Saí a horas, por isso despreocupei-me do lugar. À primeira não acertei. Com o jeito habitual, bati com o joelho na máquina de parquear. Desci a rua a correr, e com o latejar veio o Rohmer. Não o da Aurora, o do Jerôme, o da Claire. O do Jean-Louis. Primeiro à mesa, a comer, com os outros dois e o Pascal. No essencial, a decidir-se entre esta e outra mulher. Ali ouvi pela primeira vez falar des pechés contre l'espoir. E antes do fim da tarde deixou de doer.

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