Mal vi a porta do Dr. Freud fechada comecei numa lamúria, que aquilo era metáfora imerecida por quem tinha dado as voltas que tinha dado até chegar ali, e insisti no amuo enquanto tirávamos mais uma ou duas fotos de grupo, contra a fachada. Nisto um casal de sexagenários bem dispostos, acabado de descer a rua, pôs-se a ler em coro audível e retintamente norte-americano o painel de informações, e eu já prestes a um chorrilho de asneirame quando chegam à parte em que se explica ser necessário tocar à campainha para poder entrar. Metáfora era, sim - só não a que eu julgara.
3 comentários:
a de Viena é aceitável, mas nada de memorável. E a de Londres?
A de Viena interessou-me bastante, mas como espaço de memória não a achei impressionante, também. Ainda não botei pé na de Londres, só a conheço via de documentário (aquele da Anna Freud) e por testemunho; dizem-me que é melhor, que oferece (por via da exposição de um espólio bem mais rico) a sensação de ser efectivamente casa de se alguém.
[que comentário cheio de gralhas e erros, raios]
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