a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória
terça-feira, 1 de abril de 2008
Ana Léxica
Esperava, com esta idade, saber muitas palavras. Mas cada vez consulto mais o dicionário.
6 comentários:
Anónimo
disse...
Mais e mais palavras. Há sempre mais palavras, da língua e das outras, línguas de outros, dalguns também a primeira, duas, de mãe e pai, daqui e de lá.
E-mail e sms, há tempo suficiente para suscitar dúvida: hoje, outros?
J., pensar que uma só, nas suas formas abreviadas, técnicas e eruditas e dá trabalho, já me entontece, multiplicar isso por outras tantas mais, deixa-me mareada de todo :)
Anónimo(a), farei mal? Acho que não. Até gosto de neologizar, mas por querer;
V&V, a mim apoquentam-me as duas faces da coisa, a forma e a substância; por exemplo, ontem reparei pela primeira vez que "rotura" existia como palavra. Desconhecia esta corruptela (e, pelos vistos, sinónimo absoluto)da latina "ruptura". Mas é o significado que me leva mais vezes ao dicionário, não apenas no caso de palavras que nunca ouvi, mas até mais pela razão das metamorfoses que se vão dando com o tempo nas que julgo conhecer; acontece-me por vezes ouvir alguém usar uma palavra no que julgo ser uma acepção potencialmente errada, depois lá vou eu ao dicionário, e aquele sentido está lá, entre muitos outros, acumulado com o tempo.
Quanto ao lifting ortográfico, uma das razões por que não gosto de traduções brasileiras é ler "aspêto" quando está escrito "aspeto" (aspecto). Está mal, mudar as regras a meio do jogo...
6 comentários:
Mais e mais palavras. Há sempre mais palavras, da língua e das outras, línguas de outros, dalguns também a primeira, duas, de mãe e pai, daqui e de lá.
E-mail e sms, há tempo suficiente para suscitar dúvida: hoje, outros?
Beijo,
J.
Faz mal. Agora, ao abrigo do Acordo Ortográfico, uma pessoa pode escrever não importa o quê.
Preocupa-me o prontuário, mais do que o dicionário
(mas não sei o que é pior se não saber o que é uma palavra ou não saber como se escrev
e
ia)
.
J., pensar que uma só, nas suas formas abreviadas, técnicas e eruditas e dá trabalho, já me entontece, multiplicar isso por outras tantas mais, deixa-me mareada de todo :)
Anónimo(a),
farei mal? Acho que não. Até gosto de neologizar, mas por querer;
V&V,
a mim apoquentam-me as duas faces da coisa, a forma e a substância; por exemplo, ontem reparei pela primeira vez que "rotura" existia como palavra. Desconhecia esta corruptela (e, pelos vistos, sinónimo absoluto)da latina "ruptura". Mas é o significado que me leva mais vezes ao dicionário, não apenas no caso de palavras que nunca ouvi, mas até mais pela razão das metamorfoses que se vão dando com o tempo nas que julgo conhecer; acontece-me por vezes ouvir alguém usar uma palavra no que julgo ser uma acepção potencialmente errada, depois lá vou eu ao dicionário, e aquele sentido está lá, entre muitos outros, acumulado com o tempo.
Quanto ao lifting ortográfico, uma das razões por que não gosto de traduções brasileiras é ler "aspêto" quando está escrito "aspeto" (aspecto). Está mal, mudar as regras a meio do jogo...
Emanuel, há umas quantas dessas, e de facto irrita-me a perda do ascendente grego e latino; é como se nos riscassem o trisavô da árvore genealógica.
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