a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

terça-feira, 15 de maio de 2007

Metro, Anjos

Fim de dia, cansaço tépido. Encostado às portas, um homem bonito. Belo, digo. Trigueiro, magro, vinte anos, menos, talvez. Um olhar diz mais nada, outro diz ressaca aguda, consumição. Coisa alguma entristece como a vida que dificilmente vai ser.

2 comentários:

Anónimo disse...

Almirante Reis... ora aí está uma rua com o maior número de Associações de Alcoólicos Anónimos por metro quadrado!
Capinha

Cláudia [ACV] disse...

De facto. Mas infelizmente o rapaz estava em privação de outro mal - uma qualquer droga.