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sábado, 18 de março de 2006

Que Fazer Ao Que Nos Contam? (6)

A razão de ter endereçado o aerograma à sua escola não a chegou a saber, ele nunca a disse e ela nunca a adivinhou. No remetente mal cabiam o nome, o número, a referência ao serviço postal militar, o Por Avião. À frente apenas se lia:

Exmo Sr.______________________________________________

Carteiro faça o favor de entregar à primeira menina que passe ao portão.
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[...]
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Ele pedia-lhe o habitual, escreveram-se muito, pouco depois do seu regresso deram o nó. Se ela adivinhasse que ser madrinha de guerra implicaria acolhê-la em casa todos os dias talvez tivesse hesitado.

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