que descem pela parede, como a humidade dos
invernos, e se deixam apanhar com os dedos,
para que as erga à luz da lâmpada. Aí brilham
devagar. Um halo de pirilampo
envolve-as. É como se a noite as transformasse
num cristal secreto: e o teu rosto brotasse
de dentro da sua luz."
Nuno Júdice, Pedro, Lembrando Inês, 2001.
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