A publicação do primeiro volume das memórias de Maria Filomena Mónica, Bilhete de Identidade (1943-1976), tem dado mediático azo ao repisar da seguinte ideia: no nosso país, a produção memorialística é "escassa", "rara" ou "inexistente". Se assim é, como pôde a revista História manter durante tantos e tantos meses a rubrica Diários e Memórias, assinada por António Ventura, exclusivamente dedicada à divulgação e recensão de títulos nacionais desse mesmo género? Não estaremos perante um problema de (re)edição, mais que de produção?
3 comentários:
Diz-me tu, Marta, que também és do mester: há ou não há dúzias de memórias editadas? O problema será muitas delas só estarem disponíveis em alfarrabistas e/ou bibliotecas, ou simplesmente a malta ignorar quem foram os seus autores e passar ao lado? Ou de não haver ponta de mercado para sequer se conversar sobre isto?
Estarei a exagerar?
Vou tentar ver isso amanhã depois digo-lhe.
Mille Grazie, Miss Pearls.
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