Imagina que quem conta conta o teu chão, uma estação antes da tua, depois da tua, a mesma estrada onde chove chuva que te molha, onde apita o que tu ouves, imagina que a história mora numa casa que também tem varanda, som de carril, e imagina que nesse momento descobres que a massa és tu - não páras, não escutas, não olhas. Depois tenta não chorar.
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