Já não o há em estado selvagem. Vive há séculos entre nós, vindo dos lados do sol novo. É frugal. Fia o casulo no qual se faz crisálida e aguarda vinte dias por um par de asas cinzentas, que não são de voar. É precisa a sua cela incorrupta, por isto tem de morrer. Sob vapor quente e intenso, liberta o curso do precioso filamento.
1 comentário:
Já me contentaria com este texto. Para mim, isto é da ordem do sagrado e do sentimento imutável. Uma lenta combustão espera-me.
Penhorado, Cláudia. Penhorado.
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