Olha-o e regista uma mesma expressão arrapazada, quase infantil. Lembra os seus modelos à escala, feitos com bastante perfeição e a toque de pasta de alfarroba. Era o único que comia com gosto aquelas barras de sucedâneo de chocolate ainda tão em voga nos primeiros anos de CEE. Olha-o mais. Pergunta-se se ele terá conseguido o que queria, se se terá acomodado, se se inquietará. Olha-o e não consegue decifrar nada. Isto perturba-a.
Sem comentários:
Enviar um comentário