Dois dias depois da queda de Paris, Bordéus voltou ser capital de França. Nessa manhã de 16 de Junho de 1940, Aristides de Sousa Mendes abriu a porta do quarto onde se havia recolhido por três dias e três noites. Era domingo. À porta do nº 14 do Quai Louis XVIII, milhares de pessoas o esperavam. O cônsul arranjou-se, rumou ao escritório e informou os circunstantes ter ouvido uma voz, que tanto podia ser a da sua consciência quanto a de Deus. Sentou-se, empunhou a caneta e assinou. Assinou vistos sem parar, nesse dia, no outro, no outro e no outro.
[Esta quarta feira, em Nova Iorque, relembrar-se-á um dos mais consequentes actos de desobediência da nossa história recente.]
[Esta quarta feira, em Nova Iorque, relembrar-se-á um dos mais consequentes actos de desobediência da nossa história recente.]
Sem comentários:
Enviar um comentário