a vida depois da vida / eco em museu / canção-vitória / letra empoada / melhor que nada / é memória

sexta-feira, 17 de junho de 2005

Metro

Quando era pequena nunca vinha de carro a Lisboa, ou se vinha, vinha a dormir. Andava de metropolitano e julgava que a cidade existia em episódios. Havia o do Rossio, o da Praça de Espanha, o do Campo Grande, cada um deles preenchido com o que eu lá ia fazer. Do novelo fantasia-realidade que há nossa cabeça até aos 10 anos só me sobrou isto. O resto é demasiado concreto para não ser anacrónico.

Sem comentários: