George Bernard Shaw publicou Pygmalion em 1913. Ante a resistência generalizada ao final da sua peça, fez questão de deixar bem claro ser adverso a qualquer adaptação que a desrespeitasse - Eliza Doolittle e Henry Higgins não pertenciam um ao outro. Meia dúzia de anos após a sua morte, My Fair Lady (1956) tornou-se êxito de bilheteira, seguido de uma tão ou mais amada transposição para cinema (1964). Ambas feriram de morte a versão original da trama, desencantando um destino delicodoce para os seus protagonistas.
É pena.
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