A meio da tarde baldei-me a História Contemporânea de Portugal e fiz a linha de metro, da Cidade Universitária até ao Saldanha. Pela primeira vez na vida fui sozinha ao cinema. Queria muito ver A Barreira Invisível (Terrence Mallick, 1998), que agora lembro como um poema comprido sobre a natureza dos bichos. Saí à rua quase de noite e acho que era Junho, porque tudo era o lilás dos jacarandás da 5 de Outubro, indiferentes a mim e aos restantes passantes.
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