Tirando Forbrydelsen, aquela dinamarquesa (após Laura Palmer, a pergunta que ainda não deu origem a autocolantes mas podia ter dado é, está visto: quem matou Nanna Birk Larsen?) que montes de malta anda a ver, só tenho gravado inglesadas. A que mais tenho gostado de ver até agora é The Hour. Talvez porque tem conseguido afastar-se totalmente do seu duplo visual norte-americano, Mad Men; porque o décor nunca sobrepuja a narrativa nem o trabalho dos actores; porque alude a um pedaço de história pouco recontado, a crise do Suez, de par com a luta interna por uma informação amplamentemente democrática no interior da televisão estatal da livre Inglaterra, que para seu governo não nasceu assim. Quase todos os dias ouço falar deste e de outros países como se tivessem. Como se essas conquistas fossem garantidas, imutáveis.
3 comentários:
Ora isto é que é serviço público. Tendo em conta que conheci Mad Men via ti, é bom saber o que mais de bom anda por aí.
[linda a rima :P]
Sempre às orde's, meu caro Emanuel :)
Está na hora de mudar a programação!
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