Já depois do Natal fui trocar uma prenda e comprar um bolo-rei. A seguir passei pelo São Luiz e estive lá um grande bocado. O Pedro Mexia, como moderador, não só deu o pontapé de saída como foi o trinco durante todo decorrer da conversa, posição em que se sai bem. A Aldina Duarte é sempre boa de ouvir: transmite um encantamento meio infantil com o que vai descobrindo, estudando, e isso hoje é tão raro e mal entendido. O João Lopes foi quem mais me intrigou: guardei as suas citações, perguntas, a sua inconforme memória de juventude. A Patrícia Pascoal, no ingrato papel de técnica de serviço, lá tentou não tipologizar demasiado o fenómeno, mas estava difícil. A Sónia Balacó pareceu-me escalada para ler; não sei se a pouca expressividade com que o fez se deveu à natureza dos textos que ouvi (diálogos dos Morangos com Açúcar), presumo que não (também leu um poema da Adília e outro do Yeats, se não erro). Ah, o tema era o amor. A sala estava cheia de gente.
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