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terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Eu Vária

Ao longo dos anos muitos eus me foram oferecidos, e aceitei-os sem alegria ou contestação. Nenhum foi criado ou patrocinado por mim – impuseram-se, simplesmente – e a nenhum dei privilégio. É como se o resto do mundo me tivesse inventado.
Deixo agora para trás a fase da heteronomia inconsciente. Venho, por este meio, declarar que ser vária é muito melhor que ser uma. Aproveito o ensejo para decretar todos os meus outros eus entidades protegidas. Inventariado está, à cabeça, o habitual Cláudia; do mesmo rol constam os formais Ana e Ana Cláudia; os familiares Anita, Clau e Clau-Clau; os adolescentes Clorofila e Caborinha; os transitivos Gorda (no tempo dos 80 kgs.) e Coxa (durante e após aquele evento descrito em Denegação); e os co-educativos Vicente, Vince e Vic.
Aguardam-se novos desenvolvimentos.

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